CHICAGO PARTE 1: TEM SEMPRE ALGO NOVO PARA CONHECER!

Sou uma apaixonada confessa por Chicago. Já visitei inúmeras vezes e sempre descubro alguma coisa que deixei passar em uma viagem anterior.

Começando que é uma metrópole muito diferente de Nova York, tão interessante quanto, mas menos populosa e menor territorialmente, e, ainda assim, com lugares e pontos turísticos incríveis. O que mais impressiona qualquer um que a visita é a arquitetura.

Fim de tarde na Magnificent Mile, em foto feita por mim, junto ao Water Tower Place, um shopping bem tranquilo.

Como muitos já sabem, mas que é importante ressaltar, em meados de 1870, enquanto crescia exponencialmente, houve um imenso incêndio com início em um estábulo na região sul da cidade que foi espalhado graças aos fortes ventos. Praticamente todas as casas, lojas e até mesmo ruas de Chicago eram de madeira. Como resultado, cerca de trezentas pessoas morreram e mais de 95 mil ficaram desabrigadas. Isso fez com que os governantes traçassem um planejamento para a reconstrução urbana, que contou com nome de renomados arquitetos como Frank Lloyd Wright e Mies Van Der Rohe, transformando a cidade na espetacular Chicago que conhecemos hoje.

São necessários poucos dias para conhecer a cidade, porque é uma cidade pequena, pelo menos para quem vive em metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro. Mas recomendo pelo menos 4 noites. Em poucas milhas quadradas, você encontra de tudo: lojas, museus, restaurantes, parques. Além disso, há a incrível oportunidade de conhecer os primórdios da bolsa de mercadorias dos Estados Unidos.

E, dependendo de qual seja o objetivo (família, lua de mel, casal), tem atividades  para todos.

Chicago também é conhecida por “Cidade dos Ventos” (Windy City), então imagine só como deve ser durante o inverno? Repito, muito frio! E por isso nas estações de outono e inverno não dá para ficar flanando pelas ruas sem uma programação minimamente organizada. Se você errar uma quadra, pode perder preciosidades como obras de Alexander Calder ao ar livre!

Escultura de Alexander Calder, no downtown, imperdível, em foto feita por mim.

Eu recomendo começar visitando a Chicago Architecture Foundation – CAF, onde é possível saber tudo sobre arquitetura da cidade, comprar mapas, livros maravilhosos e ver a maquete da cidade, que ajuda a entender bem a sua urbanização.

A Chicago Architecture Foundation oferece mais de 85 tipos de tours, seja em downtown ou nos arredores da cidade. Visitas a edifícios icônicos, hotéis e as casas projetadas por Frank Lloyd Wright podem ser feitas em vários tours. Visite o site com antecedência para ver o que será oferecido na época da viagem!

Foto de Aureliano Mendes, feita na Chicago Architecture Foundation.

Por isso, para aproveitar cada canto de Chicago, optamos na última viagem, era inverno, por contratar um serviço de tour – walking tour arquitetônico, porque a riqueza é tão grande, que é importante estar atento a tudo e ter uma interpretação adequada. Eles oferecem as visitas em vários meios de transporte: a pé, de barco, de ônibus e trem, bicicleta e até segway (que é aquele meio de transporte de duas rodas lado a lado que os seguranças dos shoppings usam).

Passar algum tempo contemplando o Lake Michigan é um dos meus programas favoritos em qualquer época do ano. 

Foto feita por Aureliano Mendes com a vista Lake Michigan, em um dia de inverno, muito frio, mas com muito sol!

 

E, depois, o que não falta na cidade é lugar para comer e ouvir música.

Mesmo tendo ofertas de vários tipos de comidas do mundo, experimentar um prato típico ainda é o mais legal para se fazer. A chamada Deep Dish Pizza é um dos pratos mais comuns de se encontrar nos restaurantes de Chicago. É uma pizza que mais se parece com uma torta – é muito recheada. Dizem que o sabor é incrível, mas me parece muito junk food norte-americana. Com certeza não é o meu prato predileto. E, aos 50, já aprendemos que uma alimentação saudável dá mais energia para manter o pique!

E quanto à música, existem muitas opções tradicionais, turísticas e alternativas. Dentre todos, foi o Andy Jazz que nos proporcionou um show, como vemos na foto ao lado. Ainda vou escrever um post apenas sobre casas e bares de jazz.

Chicago é muito desenvolvida e isso se reflete na área cultural que, junto à arquitetura, é o paraíso para os loucos  por museus, como eu. 

Em muitos lugares que visitei, pude encontrar vitrais da Tiffany espalhados por edifícios, principalmente no Chicago Cultural Center, local que oferece espetáculos gratuitos para todos os públicos. O Jay Pritzker Pavilion é um teatro a céu aberto, recebe diariamente apresentações artísticas, concertos e shows.

E há também o Art Institute, o meu museu de arte preferido, que reserva um acervo riquíssimo com nomes de Van Gogh, Picasso, Monet, Renoir, El Greco e muitos outros, incluindo a nossa amada Tarsila do Amaral!

A foto ficou meio enviesada, mas é que não sou especialista em fotografar.

E claro, não podia deixar de destacar o Field Museum, que é um museu de história natural.  É aquele famoso que conta com o mais completo fóssil de Tiranossauro Rex já encontrado no mundo. Além disso, traz diversas e muitas – é enorme – partes da história natural de Chicago e do mundo. E nesse quesito mais científico, o Adler Planetarium é um espaço interativo, perfeito para crianças e adultos interessados no espaço infinito.

Vou continuar escrevendo sobre Chicago, mas preciso ressaltar aqui um dos serviços que mais me agradou na última viagem: o Virgin Hotels.

Em geral não nomeio os serviços porque acredito que tem que ser sempre bons. Mas alguns, que surpreendem, merecem minha admiração e comentários. Super bem localizado e instalado em um edifício antigo, patrimônio que foi restaurado. Está no Loop,  e é possível dali ir a pé ao Milleniun Park ou à Magnificent Mile.

Ah, e o banheiro é enorme, super claro! Odeio aqueles banheiros de hotel escuros, com carinha de mal limpo! 

O hotel é tudo o que aparece no site, com uma relação custo benefício muito boa. Oferecem um automóvel Tesla, com motorista, para levar os hóspedes aos restaurantes, e este serviço é uma cortesia. 

Porta do quarto do Virgin Hotel, com um amigo fiel esperando a nossa chegada

 Mas por ora fico por aqui, e deixo vocês com água na boca para o próximo post.

 

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