É a quinta maior cidade do país, e segunda maior da região, depois de Barranquilha; e sua região metropolitana é a quinta maior concentração urbana da Colômbia.
A cidade é maior do que imaginamos, acabamos nos dedicando a uma área pequena, especialmente à área que é declarada Patrimônio Mundial pela UNESCO e que corresponde aproximadamente a uma área aproximada na maquete que mostra a cidade no período colonial. Eu prefiro ver menos, com calma, que passar sem detalhes e tudo. E eu já estive em Cartagena, há 10 anos atrás. Assim, já tinha uma imagem diferente e queria ver as coisas novas e das anteriores. Só que é impossível, alguns lugares são imperdíveis!
Chegamos no final do dia, era uma quarta-feira. Cansados da viagem longa, saímos para jantar logo após o check-in. Por quê a viagem foi longa se Cartagena está bem aí mesmo, na Colômbia? Bom, porque o barato pode sair caro. Neste caso pegamos um vôo da América Latina que fez Guarulhos-Lima-Bogotá e Cartagena. Saindo logo cedo e chegando lá bem tarde. E o pior foi que de São Paulo a Lima, o avião era ótimo, mas de Lima em diante, a grande péssimo! Com mais de 12 horas de viagem!
O que salvou essas 12 horas desagradáveis para a qualidade do aeroporto de Bogotá . Em 2009 eu tenho a feliz oportunidade de trabalhar na cidade e hoje devo dizer que o aeroporto melhorou muito. Parece outro país! Hoje é muito fácil ir do Terminal 1, internacional, para o Terminal 2, de onde saem os vôos nacionais e do qual deveríamos pegar o nosso para Cartagena. E Bogotá é linda! Não voltei desta vez, mas voltarei com certeza!
Nossa viagem durou 4 dias e cada dia de especial que nos revelamos outra cidade.
Voltando a nossa chegada, após o check-in saímos caminhando pelo bairro de Getsemaní, e encontramos a Trattoria Di Silvio, que é muito interessante, pois ocupa duas casas antigas, cada uma de um lado da rua, mais ou menos restauradas, o que nos deixa com aquela sensação de fazer parte da transformação do bairro. Estava lotada, mas a espera era tranquila. Sentados em bancos na calçada fomos logo servidos com duas cervejas bem geladas. E dali em diante foi só alegria!
O Getsemaní é um tradicional bairro que foi adquirido um ambiente mais boêmio, no qual convivem os moradores locais, turistas e pequenos empresários que, fazem de suas ruas e praças, restaurantes e lojas, uma grande festa, especialmente à noite. A Paróquia de “la Santíssima Trinidad” foi fundada em 1539 e à sua frente, na “Plaza de la Trinidad”, pode-se conviver com todos aqueles que querem conviver com uma vida local mais autêntica.
Nosso hotel, Casa Pizarro , se classifica como “boutique” e fica no autêntico miolo do Getsemaní. O local é uma casa antiga, cuja restauração busca uma harmonia entre o colonial e o contemporâneo. O hotel, com exceção de uma hospedagem bem confortável e agradável, bem feinho. Suco artificial, café fraco (normal), pão só branco, ovos e frutas, mas tudo tinha uma aparência de pouco cuidado na preparação e básico demais. Ah, não faltaram os patacones. Eles mesmo dizendo que não chegariam sorrateiramente à mesa (bem pequenininha). Eu suponho que os hotéis terceirizam a cozinha e acabam comprometendo a sua marca.